quinta-feira, 26 de maio de 2005

Longa - Um refúgio com muitas histórias...


Longa

Uma terra antiga plena de história e envolta pela natureza


Longa - Vista aérea
..
A freguesia de Longa, uma das dezassete que compõem o concelho de Tabuaço, no distrito de Viseu, encontra-se situada a meio de uma encosta, onde se terá desenvolvido desde a Alta Idade Média, tendo feito parte do Couto de Leomil nos alvores da nacionalidade.

No entanto, é mais fácil identificar a sua vetustez através dos inúmeros sítios arqueológicos existentes, que remontam a períodos mais recuados, do que através da documentação que chegou aos nossos dias referente ao período medieval.

O próprio topónimo de Longa, segundo Almeida Fernandes, remete-nos para a arqueologia, tendo aquele autor chegado a supô-lo como topónimo de origem latina, que se poderia referir a sepultura e relacionar possivelmente com a edificação primitus da igreja ou, apesar do singular do étimo, com uma necrópole composta por prováveis sepulturas rupestres, há muito desaparecidas.

Certo é que o povoamento da área correspondente à freguesia de Longa é antiquíssimo, existindo inúmeros sítios arqueológicos que provam a sua ancianidade, desde o Povoado do Graíl, recentemente descoberto e datado do período do Calcolítico, ou a Anta situada junto ao Cruzeiro do Alto da Quinta, passando pela bem conhecida Citânia de Longa (também denominada de Castelo de Longa ou Castelo dos Mouros no séc. XVIII), classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1992, situada no cume do monte do Muro e que datará da Idade do Bronze, e pelo Povoado da Encosta do Muro, ao que parece, do período do Bronze Final e Idade do Ferro, entre muitos outros sítios, como o Menir da Chã, recentemente descoberto e a aguardar estudo e classificação (a provar-se ser um menir, será o 2.º maior de Portugal e da Península Ibérica e o maior do Norte de Portugal).

Citânia de Longa

A fundação da Igreja de São Pelágio de Longa poderá ter ocorrido no séc. X, em homenagem ao menino mártir S. Pelágio (martirizado em Córdova). Porém, pelo facto de se encontrar em terras do Ermamento, deverá ter sofrido todas as vicissitudes das guerras entre Cristãos e Mouros até que, finalmente, em finais do séc. XI teve a sua situação estabilizada e, provavelmente, restabelecida a sua paróquia.

Do ano de 1268 chegou-nos a alusão à apresentação in solidum na vigararia de Longa do Pe. Lourenço Martins pelos Cónegos do Cabido da Sé Lamecense, monges de São Pedro das Águias, herdeiros e padroeiros, tendo aquele sido posteriormente instituído e confirmado pelo bispo de Lamego D. Pedro Anes.

Capela de Santo Isidoro

Já com o arrolamento paroquial do reino, de 1321, no reinado de D. Dinis, a paróquia de São Paio de Longa terá sido taxada em 30 libras.

Segundo alguns autores, Longa terá tido foral outorgado em 15 de Fevereiro de 1514 por D. Manuel I, o que poderia ser, em princípio, corroborado pela própria grafia do registo oficial, apesar de nesse documento, nas partes referentes à Pena d’Arma, e outros itens, se remeter para o extensíssimo Foral de Lousã em detrimento do Foral de Lamego. No entanto, tal foral referir-se-á, verdadeiramente, à vila de Loriga, actualmente no concelho de Seia.

Solar dos Ferreira Cardoso

No Censual da Sé de Lamego, da 1.ª metade do séc. XVI, Longa aparece referida como Abadia, sendo o seu abade da apresentação do Cabido da Sé de Lamego em alternativa com os monges do Mosteiro de São Pedro das Águias, seguida de confirmação do Senhor Bispo. Mais se refere que a Visitação era paga através do antigo costume do Jantar.

Em 1527, o Cadastro do Reino alude ao concelho de Longa, então constituído por 50 fogos habitacionais.

Posteriormente, no ano de 1708, o Pe. Carvalho da Costa, na sua Corografia Portugueza, escreveu que a vila de Longa, pertencente à Coroa, era então composta por 90 fogos habitacionais, sendo o seu governo civil, judicial e militar exercido por um Juiz Ordinário, dois Vereadores e um Procurador do Concelho, que compunham o seu Senado, existindo, ainda, um Escrivão da Câmara, um Meirinho e uma Companhia de Ordenança (com respectivo Capitão). Mais referiu que a igreja paroquial, com a invocação de São Pelágio, possuía a categoria de Abadia de colação ordinária, apresentada alternativamente pelo Cabido da Sé de Lamego e pelos Frades Bernardos [de São Pedro das Águias].



Igreja Matriz de Longa

Devido às querelas em torno do seu padroado, por força da alternativa da sua apresentação, desde o séc. XV e até meados do Séc. XVIII, muitos processos judiciais terão tido lugar entre o Cabido da Sé de Lamego e os religiosos do Mosteiro de São Pedro das Águias da Ordem de Cister, apenas estabilizando nas décadas de 1740/1750, a favor dos Cónegos de Lamego.

Alguns desses dados foram corroborados pelo Abade de Longa, Pe. Manuel da Guerra Torres, nas respectivas Memórias Paroquiais de 1758, tendo aquele referido, a título de curiosidade, o Castelo de Longa, numa época em que a sociedade começava a despertar para a arqueologia e história das nações.

Casa do Abade

O concelho de Longa foi extinto em 6 de Novembro de 1836, passando a freguesia para o concelho de S. Cosmado, extinto por sua vez a 24 de Outubro de 1855, data em que foi anexada ao concelho de Tabuaço.

Tal como as restantes freguesias do concelho de Tabuaço, Longa possui uma grande riqueza ambiental, paisagística, histórica e cultural para gáudio dos seus visitantes.

Troço de calçada romana
No que concerne à arqueologia e como não poderia deixar de ser, há a referir a Citânia de Longa, o Povoado Calcolítico do Grail, o Povoado da Encosta do Muro e a Mesinha do Redoiro, os vestígios de estruturas alti-medievas do Monte Rei, os diversos troços de vias romanas/medievais que ligam a povoação à Citânia, à Granja do Tedo, a Arcos e a Nagosa, um Lagar medieval no Talefre, a Anta (ou Dólmen) do Alto da Quinta, diversas fossetes nos lugares da Lapinha e de Santo Isidoro, algumas Sistas no lugar do Castelo, um fragmento de sarcófago medieval que terá sido aproveitado na edificação de uma casa no Largo do Eirô, e o Menir da Chã, recentemente descoberto.

Menir da Chã

Relembrando o antigo concelho é possível referir o Pelourinho de Longa, reconstruído recentemente, no Largo da Praça, para se juntar à primitiva Cadeia e à antiga Casa da Câmara, bem como ao antigo Tribunal e Cadeia nova de Longa, sito no Largo do Eirô, cujo edifício desempenha actualmente a função de sede da Junta de Freguesia.

Interior da Igreja Matriz

Relativamente ao património religioso o destaque vai para a Igreja Matriz de Longa, templo de origem medieval cuja decoração e arquitectura actual nos remete para os estilos Maneirista, Barroco Joanino e Neoclássico. No seu interior, demonstrativo do excelente efeito cenográfico provocado pela conjugação de elementos maneiristas, barrocos e rocailles, que tornam este templo significativamente importante como exemplo de estudo da evolução do barroco regional, destacam-se as coberturas interiores em falsa abobada de berço abatido com 109 caixotões pintados com motivos hagiológicos e cenas da vida da Virgem e de Cristo, complementados por um precioso conjunto de talha joanina dourada e policroma, composto pelo altar-mor, pelos altares colaterais e laterais e pela talha que cobre o arco cruzeiro.

Senhora da Saúde

Existe ainda um Santuário dedicado a Nossa Senhora da Saúde, cuja capela foi inaugurada em 1930, a Capelinha da Senhora da Guia, um pouco mais antiga mas reconstruída na mesma época, não longe do lugar original, a Capela de São Miguel, da 2.ª metade do séc. XVIII, a Capela de Santo Isidoro, do séc. XVII, a Capela de São Sebastião, dos sécs. XVIII e XIX, e a Capela de Santo António, com elementos de finais do séc. XVI, além do Calvário, já sem a sua cruz, e o Cruzeiro do Alto da Quinta.

Cruzeiro do Alto da Quinta

Capela de São Miguel

No que concerne à arquitectura civil residencial será de referir, entre outros inúmeros imóveis construídos ao longo dos séculos, a Casa do Abade, com janela manuelina, o Solar dos Ferreira Cardoso, seiscentista e setecentista, ou a romântica Casa dos Leões e o Palacete da Rua de São Miguel, ambos do séc. XIX.

Pelourinho de Longa

A arquitectura civil de equipamento aparece representada através das Fontes da Rigueira, do Cimo de Vila, das Alminhas e do Fontanário da Praça, que ostenta a seu lado uma lápide com uma quadra em latim datada de 1835. Como marco comemorativo é possível referir o Cruzeiro dos Centenários de Longa, novecentista.

Longa, uma terra antiga com um passado histórico interessante onde o visitante se poderá demorar por muitas horas, calcorreando caminhos antigos, descobrindo cascatas e ribeiros, penedos esculpidos pelo vento e pela água, podendo observar uma águia a sobrevoar um monte, um javali ou uma raposa vindos de nenhures, bem como outros inúmeros pormenores notáveis da natureza envoltos pela ancienidade de um povo bem português.

35 comentários:

Anónimo disse...

Nunca tinha ouvido falar de Longa. Deve ser, pelo que descreves, uma terra bem bonita :) Belo texto de informação, obrigada pela partlha, Gustavo. Beijo enorme.

AnaP disse...

Passei nessa terra 6 dias que me trouxeram de novo à vida. Nunca te poderei agradecer o suficiente. Foi um ano complicado de incêndios, como deves lembrar-te (como podias esquecer?) mas mesmo assim divertimo-nos imenso. O road book ainda está por fazer... Desculpa. Mas não me esqueço nunca daquela vista de tirar a respiração! Um beijo enorme, meu querido Amigo!

Anónimo disse...

Conheci Longa ainda eu era bem criança. Ainda não tinha começado a frequentar os "bancos da minha escola". Foi nos meados dos anos 50 quando "convencia" o meu pai a me levar com ele e quando isso acontecia, lá (em Longa) dormia-mos.
Meu pai foi durante vários anos motorista da Empresa de Camionagem que fazia diáriamente o trajecto Longa-Tabuaço-Régua e vice-versa alternadamente com o trajecto Paredes da Beira-Tabuaço-Pinhão. Portanto esta maravilhosa terra faz parte dos meus sonhos de criança.
Longa não é esbelta de hoje, sempre o foi. Adorava quando bem cêdo pela manhã após acordarmos saía-mos da casa onde dormia-mos, um imenso casarão com telas pintadas a óleo, talvêz dos proprietários e que me faziam um mêdo tremendo quando eu acordava durante a noite e ao sair desse casarão tomáva-mos o pequeno almoço numa pequena taberna-mercearia bem ao lado em frente ao largo onde ficava estacionada a "Carreira" que me traria de volta a Tabuaço.
Este documentário turistico e histórico do Dr. Gustavo de Almeida além de muito bem redigido e exposto é um convite a todos que queiram contemplar um passado bem mais remoto que a nacionalidade e o contacto com uma população simpática e acolhedora que de certo tudo farão para bem receber aqueles que com a sua presença prestigiarão esta bela terra e sua Citânia que é impossivel de passar inapercebida. Em Longa, ao visitarem a Citânia, sentem-se numa pedra qualquer, fechem os olhos e... deixem o tempo passar e entreguem-se aos sonhos da história.
Um abraço Gustavo e parabéns por mostrar ao mundo as belezas do concelho de Tabuaço.

Osvaldo B. Ribeiro

Anónimo disse...

Isto é que foi um percurso! Lembro-me muito bem de todos estes lugares. Muito bonito Gustavo!

Beijinho,
DAD

Gustavo Monteiro de Almeida disse...

Olá amigos, obrigado pelas vossas palavras e espero que um dia possam apreciar (para a maioria, novamente), o espaço-tempo que se vive em Longa.

Carla: Longa, tal como a maior parte das terras portuguesas é acolhedora, vivida, quase intemporal, objecto de amor pelos seus habitantes, amigos e visitantes.

Petula: Espero que possas vir a passar mais dias em Longa, pois vi que gostaste da estadia, apesar de todos os percalços dos incêndios. Todo aquele espaço envolto pela natureza faz-nos bem, fez-te bem pelo que pude notar, e ajudou-nos a cimentar ainda mais a nossa bela amizade. Obrigado. No que concerne ao Road Book, por certo que irá ser concluído, e talvez aditado com novos capítulos, sem pressas e bem degustado como o vinho do Porto.

Suor do Xisto: Não sabia que o O.R. é filho do então motorista da Empresa de Camionagem. O casarão que refere, apesar de um pouco alterado nos últimos 10 anos, é o vetusto solar dos Ferreira Cardoso, ou, simplesmente, Solar do Largo do Pateo, cujo proprietário era, então, o Sr. Amadeu Cardoso Ferreira, pai do actual proprietário. A taberna ao lado era a do Sr. Luís, onde se reunia a população para utilizar o telefone público ou simplesmente para ouvir ler a correspondência que todos os dias acabava de chegar. Nem todos sabiam ler e era necessário que alguém lesse as boas novas dos familiares distantes aos destinatários e vizinhos ávidos de informação. Outros tempos... A taberna, infelizmente, já não existe, sendo hoje uma ampliação modernizada, embora algo incaracterística, do solar…

Dad: Um dia destes, provavelmente, voltará lá para que possamos percorrer aqueles caminhos antigos. Creio que ficará inspirada, tal como eu fico inspirado, para novas pinturas e representações.

Anónimo disse...

???????!!!.....
Sr. Dr. Gustavo Almeida, desculpe mas não consegui decifrar a intensidade emotiva do inicio do seu comentário. A minha conclusão fá-la ei em privado.

Em relação à linda povoação de Longa, que não é o meu chão de Xisto mas faz parte das minhas mais belas memórias de infância, na minha recente passagem por Tabuaço adequiri no Centro de Turismo da nossa terra o livro dedicado aos achados arqueológicos no concelho e que tem como capa a Citânia de Longa livro este que ofereci ao Arq/Cons. Marc-André Haldimmann, arqueólogo chefe do Dep. Cult. da cidade de Genebra. Este senhor, reconhecido no mundo da arqueologia como dos mais completos historiadores europeus mostrou-se interessadíssimo pelos achados constantes no citado livro e em especial pela Citânia de Longa.
Devido ao seu interesse, até poderá que aconteça uma visita deste senhor ao citado local para melhor se aprofundar sobre os povos que a habitaram. Da minha parte, tudo farei para que isso aconteça.

Sem mais, e com profundo respeito,

Suor do Xisto

Gustavo Monteiro de Almeida disse...

Olá, outra vez, Suor do Xisto. Antes de mais, deixemos o título de lado, e trate-me por Gustavo.

Creio que se refere ao termo utilizado «espaço-tempo». Quando o utilizei, foi no sentido de referir tudo aquilo que nos rodeia, enquanto traços de identidade da humanidade ao longo dos tempos, representando e atestando a ocupação de um território por uma comunidade em contacto com a própria natureza envolvente, numa dialéctica de influências, e que hoje, além de ser definido como património cultural, demonstra a matriz em que se fundamenta, neste caso, a povoação de Longa e a forma de estar e de ser da sua população.

Sei que poderá ser um conceito um pouco indeterminado, mas que nos remete para tudo aquilo por que passaram centenas de gerações naquele território, e toda a actividade desenvolvida, fruto das suas vivências ao longo dos séculos e que enriquecem nos dias de hoje um povoação, sendo, até, se assim o soubermos aproveitar, um dos motores seguros de desenvolvimento sustentável.

Quanto à Citânia de Longa, que já é bastante conhecida da comunidade cientifica nacional, não se perderá nada se for dada a conhecer no estrangeiro, mesmo através de protocolos de cooperação e em estudos comparados sobre as épocas pré-históricas que se acham representadas nesse sítio arqueológico e noutros similares em território europeu.

Como é sabido, as intervenções ocorridas limitaram-se a reconstruir e consolidar a muralha exterior. Muito ainda há para fazer, não tendo sido feita qualquer escavação, o que significa que todo um manancial de informação e de vestígios arqueológicos está por descobrir, estudar, inventariar e expor em devidas condições museológicas.

Ao longo dos próximos anos, creio que irão decorrer as necessárias escavações que permitirão, aos poucos, dar a (re)conhecer à população em geral o real valor deste interessante sítio arqueológico.

Leonor disse...

Gustavo adorei a tua descrição. sabes que eu adoro conhecer, saber sempre algo de novo e pela tua descrição fiquei a conhecer este sítio do nosso Portugal. as fotos...lindas.

Gustavo Monteiro de Almeida disse...

Olá Leonoretta. Obrigado pelas palavras. Algumas das fotos já têm alguns anos, enquanto que outras são mais recentes. A primeira foto creio que será de um fotografo que andou de helicóptero por aquelas bandas a fotografar as povoações e depois colocou as fotos à venda nas mercearias e lojas de cada povoação.

Quanto a Longa, é, sem dúvida, um dos meus recantos preferidos neste país, ou não fosse o berço de parte da minha família. Com o tempo irei divulgar outros espaços de afecto, como Barcos (Tabuaço), Oliveira do Hospital, Sintra, Luanda (Angola), etc.

Gustavo Monteiro de Almeida disse...

Lady Lander: Que assim possa acontecer... Que possa com o seu Land Rover percorrer os caminhos da Serra de Santa Luzia de Chavães, parando para beber frescas águas de alguma fonte ou poço rústico e antigo, «perdendo-se» na imensidão da paisagem, entre o céu e a terra, em dialéctica com o espaço divinizado, e recobrando energias para o dia-a-dia que virá...

Beijos

Anónimo disse...

Gustavo,

Adorei conhecer Longa, mesmo que virtualmente, através das tuas palavras foi como se tivesse lá pessoalmente!!
Quem sabe um dia possa visitar essa linda terra de Portugal como tantas outras o são.
Até 4ª :-)))))
Ana Paula

Gustavo Monteiro de Almeida disse...

Acabei de saber que está a haver, desde a 1h da manhã de hoje, um incêndio em Longa, que terá tido início, ao que me disseram familiares meus, entre a Capela de Santo Isidoro e a Citânia de Longa. E ainda por cima em sítio com interesse arqueológico, paisagistico e cultural.

Fico triste por mais este atentado ao que é de todos nós, pois mais uma parte do pulmão que é a nossa floresta acaba de ser consumido.

Atendendo à hora e ao local do início do incêndio só pode ser mão criminosa.

Esperemos que a GNR saiba encontrar e levar a julgamento o(s)criminoso(s).

Ganso disse...

Boas. Sr. Dr. Gustavo,antes de mais queria pedir autorização para usar este texto do seu blog, no meu. Depois da autorização, publicarei-o, referindo as minhas fontes. (ganso79@gmail.com)

Osvaldo Ribeiro-"...casa onde dormia-mos, um imenso casarão com telas pintadas a óleo(..)numa pequena taberna-mercearia bem ao lado em frente ao largo"
Gustavo Almeida-"...solar dos Ferreira Cardoso(...)Amadeu Cardoso Ferreira, pai do actual proprietário.(...)A taberna ao lado era a do Sr. Luís(...)A taberna, infelizmente, já não existe, sendo hoje uma ampliação modernizada(...)do solar…"

Ao ler este "post", apenas não consegui ver a foto do Solar dos Ferreira Cardoso. Se possível, envie-me a foto por e-mail.

Já agora, sou descendente de Longa.

Amadeu Cardoso Ferreira (Meu trisavô)
Seu filho, Vasco Cardoso Ferreira (meu tio-bisavô)
Dono da taberna, Luis Cardoso Ferreira (meu falecido Avô) e a mercearia, era da Lizette Paula (minha falecida avó).

Daí o meu interesse em publicar sobre Longa, ainda para mais, trabalho em hotelaria e turismo.

Agradeço antecipadamente e apresento os meus melhores cumprimentos.

PS: A sra. "Anap" referiu um Road Book. Sempre o fizeram?

Jenny disse...

Longa a terrinha do nosso coração!
Foi uma boa descrição da nossa terrinha!Mas nãohá nada melhor que ver com os proprios olhos! Realmente é uma terra mt bonita (mas tb somos suspeitas)! É pena que a cada ano que passa, um bocado das nossas matas arda, pois lembramo-nos quando eramos miudas que Longa era um recanto verde rodeada por lindas matas! Mas pronto, a beleza permanece!As pessoas são muito acolhedoras! Não há melhor altura para visitar Longa que a altura da festa da nossa senhora da saude em agosto! nessa altura Longa esta ao rubro! Não trocavamos Longa por terra nenhuma, é a nossa terra,onde crescemos e onde vivemos!
Longa O Nosso Mundo!
Bom trabalho!
Bejos da Jennifer e Diana

Philippe-Emmanuel disse...

Tive o prazer de passar um fim de semana nesta freguesia que muito me agradou. é uma terra cheia de Historia, com uma força primitiva que nao pude deixar de absorver ao màximo, devolvendo-me VIDA, hà muito adormecida. Gustavo, um muito obrigado.

Anónimo disse...

Uma coisa..Longa parece ser uma terra fantástica e tudo mais...mas olha nao conheces ai nenhum pedro que trabalha em lisboa?? tem 24 anos xDD

nao?? se souberes alguma coisa : filipa_esteves_3 hotmail.com


beijinhus...adorei o trabalho..ta' magnifico =D

Anónimo disse...

A descrição está lindissima. Deixai-me dizer que sou de lá. Beijinhos

jorge tojal disse...

Grande Terra.J.Tojal

Unknown disse...

Acabo de tomar conhecimento deste blog e queria apenas fazer uma breve precisão.
O citado Sr. Amadeu Cardoso Ferreira, na verdade não tinha o apelido de Ferreira. Era sim casado com uma senhora da família Ferreira de Seixas, de seu nome Corina Ferreira de Seixas, ela sim oriunda da família proprietária do solar (Família Ferreira de Seixas).

Unknown disse...

Apenas um breve reparo: O citado Sr. Amadeu Cardoso Ferreira, na verdade não tinha o apelido de Ferreira. Era sim casado com uma senhora da família Ferreira, de seu nome Corina Ferreira de Seixas, ela sim oriunda da família proprietária do solar (Família Ferreira de Seixas).

Anónimo disse...

è verdade a Tia Corina que ainda conheci em pequeno.
O primo Vasco se não está no Porto na Praça de Velasques, passa a maior parte do tempo em Longa com a Sr. Dona Maria. Um bem haja para eles que já lá não vou há um pard e anos.

Ganso disse...

Vim a Longa com os meus pais visitar a família. Os meus desnaturados pais já não cá vinham há 8 anos. Eu ainda venho anualmente desde 2007 (antes também desertei uns 10 anos).

E como sempre, mal chego lá há uma coisa que me lembro desde sempre. O cheiro. Aquele cheiro de Longa sempre foi assim. Não sei bem explicar. Adoro.


E sim, o solar do meu tio Vasco continua a bombar e ainda hoje ao jantar, comi ABUSADAMENTE como sempre, pois os cozinhados da Maria são irresistíveis.

Espero voltar em breve e se possível ao fim-de-semana para poder ver mais malta nova. Pois isto aos dias de semana, não se vê ninguém...

Saudações a todos

PS: O Amadeu Cardoso era conhecido por Amadeu Esperto. Nunca percebi bem porquê... tenho que investigar e depois publico aqui.

PPS: A Corina Ferreira de Seixas, durou até quase aos 100 anos :) Era conhecida por estar sempre a queixar-se de doenças. Um dia tava mesmo doente e ninguém lhe prestou atenção. Se ela tivesse vivido mais 2 anos chegaria a conhecer a minha irmã, sua TRISneta...!!!!

Jorge Lara Pimenta disse...

não me lembrei de no anterior comentário deixar aqui o meu email, para quem quiser trocar algumas opiniões/recordações sobre a nossa aldeia, esteja à vontade,terei muito gosto.

jorge.lara57@gmail.com

Jorge Lara Pimenta disse...

A web tem coisas maravilhosas; estava a "navegar" um pouco, e deparo em uma busca que fiz por localidades, devido ao meu trabalho, com esta maravilha de blog, que transmite de uma maneira tão bela e carinhosa a minha querida aldeia, que trago sempre em meu coração, pois de lá tenho as minhas principais recordações, como tal gostaria de deixar aqui também o meu contributo, para toda a comunidade que passe por aqui.
Gostaria antes de mais de dar a conhecer a minha família, que quer da parte do pai quer da parte da mãe, são de Longa, pela parte do pai tenho o apelido de Pimenta, meu falecido avô, de seu nome, José Cardoso Pimenta, foi um dos mentores, que esteve para construir, na altura, nos anos 30, uma escadaria que vinha da Sr.ª da Saúde até perto da casa que era do saudoso, Luís Cardoso Ferreira, ainda cheguei a ver a planta que estava religiosamente guardada no escritório lá de casa.
Pela parte da mãe tenho o apelido Lara, este meu ramo de família tinha uma enorme casa mesmo frente ao pelourinho, esta já não pertence à família, infelizmente.
Lembro-me de muita gente, principalmente a do meu tempo e sabe sempre bem rever essa malta quando lá vou, mas, gostava muito de saber, quem são os simpáticos patrícios que aqui se pronunciaram sobre a nossa querida aldeia, não sei quem é por exemplo o mentor deste blogue, já andei aqui a investigar mas não chego a saber de que família é o Gustavo Almeida, a quem deixo aqui o meu grande elogio pela forma simpática, como disse no início e elogiosa, falou sobre Longa,…mas gostava.
Osvaldo Ribeiro, também sou dos anos 50 e lembro-me de lá em casa falarem de um Ribeiro, seria o pai? Era interessante se fosse.
No que concerne ao comentador Ganso, gostaria de lhe dizer, que conheci muito bem os seus avós e bisavó, esta que vivia na casa dos seus falecidos avós Sr. Luís e D. Lizete; pela sua descrição acho que será filha do Alcino, que também conheci, lembro-me que ele tocava muito bem viola, isto é mesmo muito interessante.
Gostaria também e por último, de deixar aqui um reparo, não era na taberna do Sr. Luís Ferreira que se lia (distribuía ) o correio, este era sempre “distribuído” na outra taberna existente na aldeia, que ficava, um dos lados, virado para o pelourinho, essa taberna, também ela já só faz parte das memórias dos mais “antigos” pois já não existe, sendo a habitação do dono, o já também falecido Luís Lopes, ampliada para o referido espaço da taberna, aí sim o “povo” juntava-se e aguardava que o seu nome fosse lido, era mesmo muito engraçado este ritual diário…tudo saudades.
E por fim gostaria de deixar aqui um desafio a todos aqueles que lerem este blog e que ainda não conheçam Longa, que façam uma visita, que se deixem envolver pelo seu encanto, quer das paisagens, quer pela simpatia da sua acolhedora população, todos os que se consideram “filhos de Longa” têm uma obrigação, divulgar o mais possível a nossa maravilhosa aldeia, uma, senão a mais, bonita de Portugal.

Um abraço patrício a todos

Jorge Lara Pimenta disse...

A web tem coisas maravilhosas; estava a "navegar" um pouco, e deparo em uma busca que fiz por localidades, devido ao meu trabalho, com esta maravilha de blog, que transmite de uma maneira tão bela e carinhosa a minha querida aldeia, que trago sempre em meu coração, pois de lá tenho as minhas principais recordações, como tal gostaria de deixar aqui também o meu contributo, para toda a comunidade que passe por aqui.
Gostaria antes de mais de dar a conhecer a minha família, que quer da parte do pai quer da parte da mãe, são de Longa, pela parte do pai tenho o apelido de Pimenta, meu falecido avô, de seu nome, José Cardoso Pimenta, foi um dos mentores, que esteve para construir, na altura, nos anos 30, uma escadaria que vinha da Sr.ª da Saúde até perto da casa que era do saudoso, Luís Cardoso Ferreira, ainda cheguei a ver a planta que estava religiosamente guardada no escritório lá de casa.
Pela parte da mãe tenho o apelido Lara, este meu ramo de família tinha uma enorme casa mesmo frente ao pelourinho, esta já não pertence à família, infelizmente.
Lembro-me de muita gente, principalmente a do meu tempo e sabe sempre bem rever essa malta quando lá vou, mas, gostava muito de saber, quem são os simpáticos patrícios que aqui se pronunciaram sobre a nossa querida aldeia, não sei quem é por exemplo o mentor deste blogue, já andei aqui a investigar mas não chego a saber de que família é o Gustavo Almeida, a quem deixo aqui o meu grande elogio pela forma simpática, como disse no início e elogiosa, falou sobre Longa,…mas gostava.
Osvaldo Ribeiro, também sou dos anos 50 e lembro-me de lá em casa falarem de um Ribeiro, seria o pai? Era interessante se fosse.
No que concerne ao comentador Ganso, gostaria de lhe dizer, que conheci muito bem os seus avós e bisavó, esta que vivia na casa dos seus falecidos avós Sr. Luís e D. Lizete; pela sua descrição acho que será filha do Alcino, que também conheci, lembro-me que ele tocava muito bem viola, isto é mesmo muito interessante.
Gostaria também e por último, de deixar aqui um reparo, não era na taberna do Sr. Luís Ferreira que se lia (distribuía ) o correio, este era sempre “distribuído” na outra taberna existente na aldeia, que ficava, um dos lados, virado para o pelourinho, essa taberna, também ela já só faz parte das memórias dos mais “antigos” pois já não existe, sendo a habitação do dono, o já também falecido Luís Lopes, ampliada para o referido espaço da taberna, aí sim o “povo” juntava-se e aguardava que o seu nome fosse lido, era mesmo muito engraçado este ritual diário…tudo saudades.

Jorge Lara Pimenta disse...

E por fim gostaria de deixar aqui um desafio a todos aqueles que lerem este blog e que ainda não conheçam Longa, que façam uma visita, que se deixem envolver pelo seu encanto, quer das paisagens, quer pela simpatia da sua acolhedora população, todos os que se consideram “filhos de Longa” têm uma obrigação, divulgar o mais possível a nossa maravilhosa aldeia, uma, senão a mais, bonita de Portugal.

Um abraço patrício a todos

Gustavo Monteiro de Almeida disse...

Caro Jorge,

É um prazer ler o que escreveu. A sua família é conhecida e relembrada, certamente, por muitos.
Já que me pergunta a que família pertenço, digo-lhe que sou bisneto do mestre canteiro António José de Sousa, natural de Barcos, mas que foi casar em Longa com Purificação da Trindade, onde passou a residir, no Beco da Praça. A sua filha mais velha Maria Áurea de Sousa, casou com o meu avô Ismael de Almeida, cujos pais tinham casa perto da Fonte da Rigueira. Os meus avós residiram durante bastantes anos numa casa no início da Rua de São Miguel. Sou filho de José de Sousa Almeida, varão mais velho do casamento de Áurea com Ismael.
Agradeço as considerações que teceu e as oportunas informações que tão amavelmente actualizou, para que não se esqueça. Adoraria poder ver esse projecto da escadaria da Senhora da Saúde, que se lembra de ter visto no escritório da sua família.
Saudações patrícias com muita estima.
Gustavo Monteiro de Almeida

Anónimo disse...

tenho muito orgulho da inha terra onde nasci a 9 de fevereiro de 1964

Michele Aquino disse...

Prezado Sr. Gustavo, lemos o seu BLOG e estamos aqui com a MARIA DA LUZ FERREIRA CARDOSO. Somos suas nestas aqui no BRASIL e a Dona Maria da Luz é irmã do SR. VASCO e JOSÈ CARDOSO, todos filhos dAMADEU e CORINA . Estamos buscando informações sobre familiares que moram ai em Portugal. Gostariamos de saber sobre nossa história sobre todos voces por ai. O nosso email é michelebaquino@hotmail.com

aida carvalho disse...

Eu, sou Aida de Sousa Carvalho. A minha Avó era Aida Teixeira de Sousa (Carvalho).Eram seus irmãos e meus tios avós: Eulália Teixeira de Sousa (minha madrinha), Alice Teixeira de Sousa (Nunes), António Nunes de Sousa (meu padrinho). Meus bisavós Maria da Piedade Nunes de Sousa e Luís Teixeira de Sousa que viveram na Casa dos Leões.
Longa é uma aldeia aconchegante onde ainda há poucos anos se deixavam as chaves nas portas do lado de fora.
Tenho um episódio que me fez respeitar e amar mais ainda esta terra linda- estava eu com a minha filha - um bébé de poucos meses - em casa do Primo Luís Lopes onde era costume cantar ao som da viola, principalmente ao serão. O bébé habituado a maior silêncio chorava. A prima Isabel Nunes chegou à "sacada" (varanda) e pediu: "Mais baixo, temos o bébé pra dormir!" E todos, os que me conheciam e os que nem faziam ideia quem era o bébe, começaram a cantar num sussurro!
Bem hajam os Filhos de Longa!

Com a música de uma canção (Cantiga da rua) do filme português que creio se chama "O Costa do Castelo" ouvi cantar muitas vezes estes versos:

"Ó filhos de Longa
amai vossa aldeia
qu'ela é de flores
e de encantos cheia.
tornai-a bonita,
formosa, catita
e de tal maneira
que entre as circundantes,
mesmo as mais brilhantes.
sej'ela a primeira!"

Seria a letra da autoria do meu Avô? isso não tenho a certeza.

Também tinha lá umas primas Graziela e Virgínia Lara.
Havia uma Família que englobava toda a gente! Todos eram primos e convidados a entrar nas casas uns dos outros, sem cerimónias, nem convites prévios.
a

Unknown disse...

Antes de mais nada desejo que a Paz Infinita de DEUS esteja sempre Convosco.
Sr. Gustavo, é de um bom gosto que dissertastes a respeito desta Freguesia ( LONGA ) pois tenho ainda aqui comigo e de meus irmãos no Brasil com a Graça Divina de DEUS uma Filha muito querida por nós obviamente dessa Santa Terrinha.
Nossa Mamãe ( Branca Rodrigues da Trindade ).
Hoje com 89 anos.
Sempre desde pequenino escutava as histórias da vida dura que Seus pais, nossos Avós ( Casemiro Augusto Rodrigues - Maria da Trindade ) tinham.
Eram camponeses e viviam do que a terra dava.
Lá no Castelo, no calhau próximo da capela a que eles chamavam de São Isidro ( Isidoro ), havia um soito ( não sei se é assim que se escreve ) de castanheira a qual lá pelo meses de setembro a outubro iam lá colhe-las e que cá embaixo próximo a casinha feita de pedras plantavam abóboras, batatas e algumas hortaliças que eram tanto para comer como também para dar de comer aos porcos.
Seu pai meu avô [ Casemiro Augusto Rodrigues filho de ( Flidigiano e de Conceição de Jesus) ] era ferreiro também.
Meu avô pai de minha mamãe esteve a lutar na Primeira Grande Guerra retornando da mesma aos 23 anos de idade.
Tendo falecido aos 45 anos aproximados por conta de distúrbios causados pelas bombas de gás que se utilizavam na guerra.
Minha Avó [ Maria da Trindade filha de (Acácio Azevedo e de Florinda mais conhecida como Florinda Pataquinha )] teve 7 filhos: Elisiário Rodrigues da Trindade este ainda a residir no Estoril no Alto dos Gaios já com 94 anos completados no dia 30 de agosto deste ano com a Graça de DEUS, Guilhermina Rodrigues da Trindade, Joantina, Candido, Venceslau, Cesário e Branca Rodrigues da Trindade.
Entre as histórias que contava era de que Seu avô Flidigiano havia sido devorado pelos lobos num trecho compreendido entre Longa e Nagosa ( talvez história para que as crianças não andassem a noite a sair de casa ).
Mas que havia lobos ao redor da casa havia.
Havia por conta das galinhas que criavam também.
Muito pequena minha Mamãe saiu de Sua terra indo para Lisboa mas lembra até hoje das homenagens que faziam na escola velha no Largo do Irô.
A última vez que minha mamãe esteve em Sua terrinha foi em 1991 e nunca mas pôde voltar.
Relembra também de que quando aí esteve em 1991 viu na torre da igreja matriz um relógio o que não havia de quando havia partido quando jovem.
Nas fotos que apresentas da cidade reconheceu o altar da igreja onde foi batizada.
Desde já obrigado pelas relembranças que destes que queira ou não viajamos todos nós que aqui no Brasil estamos.
Na oportunidade não sei se há alguém que seja de nossa parentela a residir ainda nessa Freguesia ( Longa ).
Obrigado.
Muita Paz

Anónimo disse...

Ola boa noite,
Me chamo Alexandre Ferreira de Souza e sou bisneto de pessoas que nasceram em Longa,minha bisavo Maria dos Santos Teixeira que nasceu nessa freguesia em 1904 e veio para Manaus no Amazonas/Brasil em Janeiro de 1935
Sempre pensei em conhecer a cidade onde minha bisavo nasceu.

Gostaria de saber ha algum contato que poderia nos dar noticias e saber se ainda temos parentes na cidade.
Realmente e muito importante para nossa familia aqui no Brasil.

Deixo meu contato email ( aferreira2010@bol.com.br ) e celular ( +55 xx 92 98121-7078 )

Desde ja agradeco ajuda.

Obrigado e um forte abraco.

Mário Rodrigues disse...

Então eras filho do Alcino?

Mário Rodrigues disse...

Estou certo que és o César e meu primo. Julgo que nunca vieste a Portugal, mas fazes uma descrição de Longa bem melhor do que eu, que passei lá muitos verões e ano passado estive lá com o Bruno vendo uns terrenos que ainda possuímos. Foi no Inverno durante as horas que estivemos depois de almoçar mos em Tabuaço não passou um carro.
O meu pai já tem 96 anos e o nome dele inverteste-o Elisiário da Trindade Rodrigues e a nossa avó também era conhecida por Maria Pataquinha.
César um grande abraço e mais logo falaremos.

Mário Rodrigues disse...

Descupa, por acaso não és filho da Mariazinha e do sr. PIMENTA e irmão da Lucinda Maria Lara Pimenta?