quarta-feira, 6 de abril de 2005

Passo a passo...


Por esse caminho fora vou palmilhando a vida, passo a passo.

Por vezes encontro grandes lombas, cansativas, entediantes, ou então muitas curvas difíceis, algumas delas ladeadas por precipícios bem fundos.

Outras vezes, entro em rectas bastante fluidas onde não há receio de me perder e onde se avista o horizonte, luminoso, inebriante.

Assim são os percursos de vida… O meu, o teu...

Dir-me-ão que também pode ser muito mais, e é verdade, pode ser aquilo que quisermos.

Uma coisa é certa, nunca o percorremos sozinhos… nunca estamos sós, mesmo que, de quando em vez, nos possamos sentir como nómadas.

Após esta pausa… resta-me referir que está na hora de retomar a estrada…

Onde vamos hoje?

8 comentários:

Leonor disse...

e por mais que planifiquemos o caminho do asfalto ou o caminho de pedras nunca o saberemos e é isso que nos faz instantâneos na relação com o outro e com o mundo.

VdeAlmeida disse...

Felizmente somos livres de seguir o nosso caminho, Gustavo

Gustavo Monteiro de Almeida disse...

É bem verdade, somos livres de escolher, construir, e seguir o nosso próprio caminho, mesmo que muitas vezes não siga o traçado planificado. No entanto, a escolha, a opção do percurso, apesar da aleatoriedade das coordenadas, é sempre nossa e autêntica.

Anónimo disse...

Nem de propósito: só por hoje, primeiro as primeiras coisas .... passo a passo.....
A Temperança é tão mais boa conselheira como, por vezes, má parideira.
Fui ao Tribunal para que me entregassem uma certidão de um acordo judicial realizado no passado mês de Fevereiro. Eis, senão, quando, o funcionário respondeu-me que, quando os acordos são realizados nas audiências de julgamento, com a presença das partes envolvidas, o Tribunal não notifica, não informa, sobre os termos do acordo celebrado. Subitamente, no meu mais profundo íntimo, ouvi uma voz calma, austera, sarcástica e irónica que retorquia: lamento contribuir para o esfroço que terá de desenvolver, tanto, mais, que presumo ser enorme o seu cansaço, mas insisto na obrigatoriedade de ser notificado do acordo celebrado.
Mas, .... foi no meu mais profundo íntimo. Na verdade, o que me saiu da boca foi, também, calmamente: desculpe o incómodo, na verdade não me apercebi do quanto estava errado, agradeço a sua ajuda e peço-lhe o favor de me faultar uma certidão, blá, blá ....
De imediato, a certidão foi passada, paguei-a (não há almoços grátis)e saí com o meu problema resolvido.
Enfim....., após esta pausa, resta-me referfir que está na hora de retomar a estrada.

AnaP disse...

Não sei onde iremos hoje, mas certamente iremos palmilhar um pouco mais do nosso caminho. Talvez hoje tenhamos uma recta fácil de percorrer e cheguemos ao fim da jornada com um sorriso nos lábios. Talvez tenhamos umas curvas difíceis e cheguemos ao fim da jornada esgotados e com vontade de cair na cama e dormir. Uma coisa é certa, não podemos parar!
Beijinhos!

Gustavo Monteiro de Almeida disse...

Malandra...

Obrigado por me teres «escutado».

Ando cansado com estas coisas...

Deus te ouça.

Beijo grande.

G

AnaP disse...

Beijitos, Guto!

Anónimo disse...

Gostei da frase - mesmo que às vezes nos sintamos nómadas - eu tenho esse sentimento muitas vezes, no labirinto da cidade!
Depois é bom reencontrar o rio.....

Beijo Dad